‘Golpe do namoro’: seis são presos por integrar quadrilha que atua em vários estados

Seis pessoas foram presas no Recife e em Olinda pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul suspeitas de integrar uma quadrilha que aplicava o ‘Golpe do Namoro’, extorquindo vítimas e utilizando identidades falsas.

Foram cumpridos seis mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão no Grande Recife. De acordo com a Polícia Civil do RS, os criminosos causaram prejuízos a dezenas de vítimas em diversos estados do Brasil.

A investigação teve início em maio de 2024, quando uma vítima, que mora em Canoas, no Rio Grande do Sul, procurou a Delegacia de Polícia relatando ter transferido R$ 1,2 mil para o suposto golpista.

Um dos suspeitos utilizou perfil falso se passando por uma mulher e entrou em contato com um homem de Canoas. Dias depois, um outro usuário falso entrou em contato com a vítima alegando ser o namorado da mulher e fez ameaças à vítima, exigindo quantias em dinheiro para não agredir a suposta companheira.

O criminoso, por meio das mensagens, demonstrava conhecer detalhes íntimos da vida da vítima, como seus hábitos e endereços, além de enviar fotos e vídeos ameaçadores.

Com o apoio da Polícia Civil de Pernambuco, as investigações avançaram, identificando os suspeitos, que possuem uma extensa ficha criminal, com registros de crimes semelhantes em outros estados.

Durante a apuração, foi descoberto que um dos envolvidos agia como “gestor” do dinheiro extorquido das vítimas, repassando as quantias para um outro membro do grupo, preso no sistema penitenciário de Pernambuco. Em um mês, esse “gestor” movimentou cerca de R$ 100 mil através de transferências via Pix.

A delegada Luciane Bertoletti, responsável pela operação, ressaltou a importância de estar atento às informações compartilhadas nas redes sociais e fez um alerta para que a população não envie dinheiro para desconhecidos.

Ela também pediu para que, caso alguém tenha sido vítima do ‘Golpe do Namoro’ procure imediatamente a Delegacia de Polícia. (Foto: Polícia Civil do Rio Grande do Sul).

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