Zolpidem só poderá ser vendido com receita especial a partir de 1º de agosto

    A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) endureceu as regras para a venda do zolpidem, um medicamento para dormir. O órgão regulador estabeleceu que, a partir de 1º de agosto, qualquer dosagem desse remédio exigirá receita tipo B (azul), a mesma necessária para calmantes, como clonazepam e alprazolam, por exemplo.

    “A medida foi adotada a partir do aumento de relatos de uso irregular e abusivo relacionados ao uso do zolpidem. A análise conduzida pela Anvisa demonstrou um crescimento no consumo dessa substância e a constatação do aumento nas ocorrências de eventos adversos relacionados ao seu uso”, diz a agência em nota. Os efeitos colaterais do zolpidem incluem sonambulismo e alucinações, podendo ser potencialmente perigosos, pois colocam os usuários em situações de risco em alguns casos.

    O zolpidem é um remédio da classe dos hipnóticos e tem a venda autorizada no Brasil desde 2007, mas começou a se popularizar a partir de 2011, ano em que 1,7 milhão de caixas haviam sido vendidas. No ano seguinte, houve uma alta de 41,7%, chegando a 2,4 milhões.

    Em 2021, último ano em que há dados disponíveis, foram dispensadas nas farmácias brasileiras mais de 19 milhões de caixas.

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