Nesta quarta-feira (22), a Vigilância Sanitária apreendeu 178 kg de carne na feira livre da Areia Branca e notificou o feirante Manoel Pedro Araújo por carne de origem clandestina. Na ocasião, o vereador Ronaldo Souza se revoltou com a situação e fez um desabafo sobre a ação. Em resposta as colocações do Vereador e esclarecendo a fiscalização realizada ontem a Agência Municipal de Vigilância Sanitária de Petrolina enviou a seguinte nota:
“O diretor-presidente da Agência Municipal de Vigilância Sanitária de Petrolina (AMVS), Jarbas Costa, informa que, atendendo a denúncia da população, foi realizada a ação, sendo confirmada a presença de carcaças de ovinos oriundas de abates clandestinos.
Diante da situação a equipe fiscalizadora realizou os procedimentos cabíveis, conforme determinam as legislações Federal, Estadual e Municipal, que solicitam certificação de um dos três entes para o abate e comercialização. Quantos às carcaças de outros feirantes que não foram recolhidas, nos é sabido que os demais proprietários se retiraram do espaço no momento da chegada dos fiscais.
Em relação ao posicionamento do vereador Ronaldo Souza, o presidente da AMVS acredita ser comum tal atitude, até mesmo porque cada um se reporta conforme sua educação e cultura, por se tratar de um parlamentar da oposição que tem como ferramenta de trabalho o sensacionalismo. Porém algumas considerações devem ser pontuadas:
- A equipe de fiscalização está cumprindo com o seu papel, enquanto guardiã da saúde da população, evitando riscos à saúde e colocando em prática a Lei Municipal 910/99 reformulada em 2013, o qual o vereador, em questão, aprovou.
- Tendo esse aprovado a lei, que determina a apreensão de produtos sem certificação, torna-se incoerente ser contra a ação fiscalizadora.
- De fato o que quer o edil, visto aprova a Lei que determina a apreensão de produtos de origem clandestina, e defende o comércio da mesma. Acredito que adentrando no momento político há a necessidade de alguns aparecerem, seja de qual forma. Se observarmos não vemos os demais vereadores, que entendem a necessidade da ação e a aplicabilidade da legislação que votaram, ou mesmo das demais existentes, agirem de forma tão agressiva e inconsistente.”
