Servidores do INSS em greve terão nova reunião com Ministério do Planejamento

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    Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que estão em greve por tempo indeterminado há 19 dias, terão mais um fio de esperança, nesta quarta-feira. Às 19h de hoje, representantes do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado de Pernambuco (Sindsprev-PE), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) e da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (FENASPS), se reúnem com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, na sede do ministério, em Brasília, em mais uma tentativa de resolver o impasse.

    Enquanto a paralisação não dá sinais de solução, em Pernambuco dirigentes do Sindsprev-PE e servidores permanecem visitando as agências para manter o pique da paralisação e ampliar a adesão, que atualmente abrange cerca de 90% dos 1,6 mil servidores em todo o estado. Atualmente, 63 das 65 agências do INSS em todo o estado estão sem expediente.

    A última rodada de negociações ocorreu no último dia 21 enquanto as entidades nacionais dos servidores federais realizavam manifestações em Brasília. As mobilizações dos trabalhadores se concentraram nos dias 21 e 22, tendo como agenda de destaque uma grande caminhada na Esplanada dos Ministérios onde foi possível reunir servidores de vários estados. Manifestações também foram realizadas em frente aos ministérios do Planejamento e da Saúde. Porém, mesmo com a toda a pressão dos servidores e das centrais sindicais, nada foi resolvido.

    Nesta reunião, o governo federal propôs reajustar o auxílio-alimentação, o plano de saúde suplementar e o auxílio-creche. Para os dois primeiros benefícios, segundo os órgãos que representam a categoria, os índices ficariam em torno de 22,5%. Para o auxílio-creche, o índice atinge 317%, pois leva em conta o período inflacionário acumulado desde 1995. O governo manteve a pauta financeira que prevê o aumento de 21,3% parcelado em quatro anos. (DP).

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