O Pátio Ana das Carrancas recebeu uma estrutura completa, organização e grandes atrações locais e nacionais durante o São João de Petrolina, realizado pela Prefeitura de Petrolina. Cerca de 50 mil pessoas visitaram a cidade ao longo dos dias de festa, que foi reconhecida por oferecer segurança aos forrozeiros. A Secretaria de Segurança Pública investiu em mais equipamentos, efetivo e no trabalho integrado com outros órgãos. Este ano, o município ampliou a área de cobertura das câmeras de vídeo monitoramento no interior do pátio e nas áreas próximas do evento, no bairro do Km-2, no Terminal Rodoviário e na Ponte Presidente Dutra. Equipamentos como drones, aeronave não tripulada, também ajudaram a monitorar áreas de grande aglomeração, permitindo prisões em flagrante.
Ocorrências
A Secretaria de Segurança Pública, por meio das equipes da Guarda Civil Municipal, registrou por noite uma média de 40 ocorrências, todas relacionadas às ações de disciplinamento urbano, como orientação para ambulante irregular, liberação de calçadas, proibição de bebidas com garrafa de vidro dentro do pátio e estacionamento irregular. Os registros abrangeram ainda as ocorrências como reconhecimento facial, consulta de possíveis mandados em aberto e medidas preventivas contra crimes. Aproximadamente 150 abordagens foram feitas para coibir uso de vidro e latas.
As estratégias montadas pelas forças de segurança resultaram em prisões de integrantes de quadrilhas especializadas em furto de celulares. Ao todo, 50 agentes da Guarda Civil Municipal foram empregados por noite para atuar em diversos pontos. A operação envolveu também a Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina – AMMPLA, Polícia Militar, Polícia Civil, Policia Rodoviária Federal – PRF e Corpo de Bombeiros.
Vídeo monitoramento
Na área e no entorno do Pátio de Eventos Ana das Carrancas foram instalados 15 totens, cada um contendo quatro câmeras responsáveis por fazer o reconhecimento facial. As imagens que foram direcionadas para o Centro Integrado de Comando e Controle de Eventos (CICCEv) com o objetivo de identificar pessoas com mandatos de prisão em aberto, construir uma base de dados próprio, onde as pessoas que se envolverem em tumultos e detidas pelas forças de segurança já terão seus registros no sistema e serão acompanhadas em suas atividades.
