O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, afirmou nesta segunda-feira (04) ao senador italiano Carlo Giovanardi que “prefere morrer a descontar a pena por anos em uma penitenciária do Brasil”.
Giovanardi, que é o chefe do partido Área Popular na Comissão de Justiça do Senado, teve uma reunião com o brasileiro e seu advogado, Alessandro Sivelli, e divulgou uma nota explicando os temas debatidos entre eles.
O parlamentar pediu ao ministro da Justiça local, Andrea Orlandi, que “revogue” a decisão de extraditar o acusado no processo do Mensalão ao Brasil. Segundo Giovanardi, a medida “coloca em risco a vida de Pizzolato, que se colocou a disposição de cumprir a pena na Itália, mesmo com o legítimo pedido de revisão do processo em que foi envolvido no Brasil”.
“Pizzolato obteve a negação da extradição da Corte de Apelo de Bolonha enquanto a Corte de Cassação jogou a decisão para o governo italiano que, incompreensivelmente, estabeleceu que Pizzolato, cidadão italiano, deve ser extraditado ao Brasil em 11 de maio”, destacou o líder do AP.
Na semana passada, Giovanardi já havia apelado para o governo rever a decisão contra o ítalo-brasileiro, dizendo que era “incompreensível” sua extradição.