Opinião: O reajuste abusivo nas taxas da Facape reacende protestos

    facape

    Neste texto, o jornalista Marcelo Damasceno revela sua opinião referente ao reajuste das mensalidades da Facape e faz duras críticas ao diretor da instituição, Rinaldo Remígio pontuando alguns acontecimentos que envolvem os estudantes e seus protestos. Acompanhe:

    A Faculdade de Ciências Aplicadas de Petrolina-PETROLINA PE- FACAPE- através da orientação de seu diretor Rinaldo Remígio e colegiado alheio à realidade e CONJUNTURA sócio econômico, ensaia essa “lorota” de reajuste das mensalidades na instituição.

    Uma medida fora de contexto, ensaiada em período de recesso ao embalo de uma direção, alheia ao que ocorre fora dos muros da FACAPE que pratica o preço mais inadequado à região sanfranciscana.

    Concebida em meados dos anos 1970, durante o governo municipal de Geraldo Coelho, e ganhando impulso como AUTARQUIA MUNICIPAL, a FACAPE ganhou contornos privados. E o que era para atender as demandas vocacionais de uma região com respostas à economia local com cursos de ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS e posteriormente, DIREITO, somando TURISMO, SECRETARIADO e COMÉRCIO EXTERIOR, tornou-se em um estabelecimento com fins lucrativos.

    A gestão atual que aposta muito em marketing e se envaidece de números e estatística quanto à sua performance não revela publicamente que a FACAPE tem desde que foi pensada e instalada com recursos do município sua orientação pública.

    Além disso, passou a obter respostas da sociedade séria em número significativo de vestibulares e matrículas de gente assalariada e sacrificada em grande parte. Mormente os acontecimentos desde o recesso de Junho e parte de Julho, essa decisão “na calada da noite” foge à regra e penaliza milhares de estudantes em situação de sacrifício.

    Não é de agora que o diretor Rinaldo Remígio mantém-se indiferente à rotina de sacrifício e o esforço dobrado do corpo discente. Indiferente às manifestações libertárias nos corredores da FACAPE. Os estudantes mantêm protestos contra esse abusivo aumento que não coaduna-se à política salarial praticada para seus professores e nem tem o crivo de uma planilha justa e confeccionada a partir de um colegiado transparente e mais linear.

    Por Marcelo Damasceno,
    Jornalista.

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