Um novo leito foi incorporado à Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI) do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). No mesmo dia da sua disponibilização, em 17 de julho, a estrutura possibilitou a acomodação de uma paciente submetida a uma neurocirurgia.
Após a reabertura de seis leitos em 2023, seguida da abertura de mais dois leitos em julho do ano anterior, a UTI do HU-Univasf conquista o funcionamento do leito adicional, que possui um grande impacto positivo na rotina assistencial. A integração de competências, desde a validação de infraestrutura até a prestação dos cuidados intensivos, revela a complexidade de manutenção do equipamento em questão, diante de uma demanda hospitalar que aumenta gradualmente.
“Em número absoluto, no senso comum, um leito parece algo que parece mínimo, mas em termos institucionais e alcance da sociedade, isso é extremamente importante para o hospital, nas suas condições e desafios diários, sobretudo por conta do estado de superlotação, condição dos pacientes que, por muitas vezes, pelo alto grau de complexidade de suas lesões, demanda essa estrutura. O planejamento de instalação foi sendo amadurecido em discussões ampliadas com as equipes, no nosso Colegiado Executivo, com as equipes assistenciais, com as equipes administrativas, um envolvimento enorme da nossa administração, engenharia, equipe da própria UTI, sendo materializado como mais uma estrutura de acesso e assistência às pessoas da região”, explica o superintendente em exercício do HU, Ricardo Lima.
Capacidade de atendimento
Mesmo dispondo de profissionais em número suficiente para contemplar o atendimento do vigésimo leito de terapia intensiva, o hospital necessitou superar desafios estruturais para o seu funcionamento, uma vez que é necessária a instalação de tubulação para fornecimento de gases medicinais, bem como o posicionamento de equipamentos de monitoramento. Todos estes aspectos foram cuidadosamente trabalhados para não afetar o funcionamento dos outros leitos já existentes.
“É um conjunto, é uma responsabilidade compartilhada, cada um vem com a sua expertise e faz o que tem que fazer, pois o leito de UTI é complexo, realmente precisa de vários olhares e a equipe acolheu muito bem a necessidade. Eu tenho muito orgulho de trabalhar com a equipe dessa UTI, porque além dos profissionais comprometidos que temos, eles são muito especializados, integrados e humanizados. Temos profissionais de diversas áreas da saúde com títulos de mestrado e doutorado, pois são pessoas que estão o tempo todo se capacitando, que estão envolvidas com a universidade, como docentes ou discentes, desempenhando um trabalho de referência nacional”, reconhece a chefe da Unidade de Terapia Intensiva Adulto do HU-Univasf, Lusineide Lacerda.
“A Ebserh não mediu esforços para que essa conquista fosse alcançada. Inúmeras ações são feitas para conferir sustentabilidade à manutenção desses equipamentos, especialmente falando do leito da Unidade de Terapia Intensiva, que é um leito diferenciado, extremamente bem equipado e repleto de monitorização, e tudo isso é recurso que é investido na saúde do usuário, desse leito novo que está à disposição da sociedade”, pontua Ricardo Lima.