Coluna Literária do Domingo

    Amigo olhe a poeira
    Olhe a estrada
    Olhe os garranchos
    Que arranham pensamentos
    Entre o cascalho
    Vá seperando os espinhos
    Não esqueça que os caminhos
    São difíceis pra danar
    Nem todo atalho
    Diminui uma distância
    Nem toda ancia no final tem alegria
    Veja na flor que o espinho lhe vigía
    A noite adormece o dia
    E a lua vem lhe ninar
    Devagarinho
    Vá pelo cheiro das flores
    Siga os amores
    Nunca deixe prá depois
    Nem tudo é certo
    Como quatro é dois e dois
    Nem todo amor merece todo coração
    Se a poesia ainda não lhe trouxe o fermento
    E o sofrimento entre o amor, ganhou a vez
    Nem tudo é eterno quando a gente sonha

    Por isso amigo
    Não se entregue agora
    Talvez um dia o mundo lhe peça perdão

    Por isso não se perca não
    Os amores vão e a gente fica.

    Flávio José

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