Em uma reunião de trabalho realizada na tarde desta quinta-feira (14), o Secretário Executivo da Secretaria de Defesa Social, Rodrigo Bastos, o Chefe da Polícia Civil do Estado de Pernambuco, Antônio Barros e João César, perito da equipe geral de polícia científica da SDS, seguindo a dinâmica de reavaliação do Programa Pacto Pela Vida, concederam entrevista a imprensa dando destaque às investigações do Caso Beatriz.
Já se passaram mais de 30 dias do crime e o caso ainda não tem respostas. De acordo com Secretário Executivo da Secretaria de Defesa Social, Rodrigo Bastos, a investigação ainda não foi concluída, mas segue avançada.
“Nós queremos chegar o mais rápido possível a uma elucidação do crime e as investigações estão avançadas e bem encaminhadas, só não podemos falar ainda sobre prazos para a finalização do inquérito, pois esse não é um caso muito simples de ser solucionado, destacou o secretário executivo.
O chefe de Polícia Civil de Estado de Pernambuco, Antônio Barros reforça o pensamento do secretário executivo e diz que os esforços estão sendo feitos e que no final do caso, a resposta à sociedade será positiva. Atualmente três delegados acompanham às investigações, entre eles, a delegada de homicídios Sara Machado, juntamente com o delegado da 26ª Seccional de Petrolina, Marceone Jacinto.
“Além de Jacinto, Sara Machado e Magno continuam apoiando a investigação e será uma questão de honra o esclarecimento desse crime brutal e o desempenho da equipe é total e o resultado será positivo” ressaltou.
Até agora, 59 pessoas foram ouvidas e 42 perícias já foram realizadas e o caso segue sob sigilo. Todos os recursos necessários serão ofertados e o delegado garante que o inquérito (a investigação) não será arquivado. “A investigação está sendo muito bem trabalhada e conduzida por uma equipe competente de investigadores, com foco e responsabilidade. Nós vamos até o final, ela pode durar, trinta, quarenta o meses”, afirmou.
Antônio barros, disse ainda que as manifestações e protestos não atrapalham o andamento do processo porque para o Chefe de Polícia, é normal o desejo da população em pedir justiça.
“Queremos dizer a quem realiza protestos, que acreditem no trabalho da polícia, não vamos parar de investigar e temos um compromisso com a sociedade, mas ainda não temos provas suficiente para se chegar a um resultado”, enfatizou o chefe.
Para a polícia, por caminhos mais direcionados, às investigações seguem agora em tempo menor, até a sua elucidação.