Caso Beatriz vai parar no STJ após defesa pedir que reú não vá para júri popular

O caso da menina Beatriz, assassinada dentro de uma escola em Petrolina em 2015, vai parar no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O processo vai para Brasília por conta de um recurso especial interposto pela defesa de Marcelo da Silva, que já confessou o crime. Agora, a defesa tenta que o réu não vá para júri popular.

Marcelo da Silva responde pelo crime de homicídio triplamente qualificado, quando há motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Em julho deste ano, desembargadores da Primeira Vara Criminal do TJPE negaram por unanimidade que o recurso que pedia para que Marcelo não fosse levado a júri popular.

Na época, a defesa alegou que não havia provas suficientes que apontassem Marcelo como autor do crime. Porém, o voto unânime dos desembargadores afastou “todas as preliminares suscitadas pela defesa para negar provimento ao recurso defensivo”.

Após isso, a defesa do réu entrou com o recurso especial exigindo que as provas fossem analisadas novamente, mas a 1ª vice-presidência do TJPE não aceitou. Por isso, agora, o caso vai para o STJ.

“Considerando que a decisão ora combatida dispensa retratação e não foi prolatada com fulcro em entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recurso repetitivo, determino a remessa destes autos ao Superior Tribunal de Justiça”, diz a decisão do TJPE. (Foto: Arquivo/Blog).

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