Candidatos aprovados no Concurso da Polícia Civil temem serem prejudicados por decisão do MPPE

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Após a recomendação da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público de Pernambuco à Secretaria de Defesa social e ao Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção de Eventos (Cebraspe/Cespe) de anular a prova de avaliação psicológica do concurso público da Polícia Civil e Científica realizado em outubro de 2016, os candidatos aprovados na prova apresentaram versões que defendem a legalidade da prova aplicada.

Eles afirmam que a maioria dos candidatos que receberam os cadernos marcados informou e efetuou a troca do material, e isso foi anotado em ata, sendo justamente os dados apresentados ao MP. Além disso, a maioria das reprovações ocorreu nos testes de atenção e memória, que não possuíam marcações em cadernos e dependiam unicamente da capacidade do candidato de efetuar a atividade no tempo determinado.

Temendo serem prejudicados injustamente pela recomendação do MPPE, os candidatos se reuniram nesta segunda-feira para debater sobre o assunto.

Entenda o caso

A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público de Pernambuco recomendou à Secretaria de Defesa social e ao Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção de Eventos (Cebraspe/Cespe) a anulação da prova de avaliação psicológica do concurso público da Polícia Civil e Científica após candidatos denunciarem que alguns deles receberam o material de prova rasurado. A promotoria defende a anulação de todas as fases posteriores ao psicotécnico e que a prova seja reaplicada, gerando um grande ônus, já que a fase de exames médicos, que contemplou 12 especialidades e mais de 50 exames, foram realizados aos custos dos candidatos.

O retorno das fases do concurso não só acarreta prejuízo material e moral aos candidatos aptos, como despesa desnecessária a Cespe e ao estado, além do atraso no andamento do certame, cujo efetivo é extremamente necessário neste momento para a segurança pública.