Os alunos da rede estadual de ensino de Pernambuco voltam a sentir os efeitos da greve dos professores nesta segunda-feira (1º). Eles foram aos colégios no início desta manhã sem saber se haveria aula e encontraram situações diferentes em cada instituição. Em algumas, a paralisação era total. Mas, em outras, muitos docentes continuam dando aulas. O rumo do movimento será discutido em nova assembleia na terça (2).
O sindicato informou ainda que não foi feito um balanço da última sexta-feira (29), quando a greve foi retomada, porque o dia foi marcado por uma paralisação nacional e não houve aulas. O Governo de Pernambuco afirmou que 69% das escolas estaduais da rede pública funcionaram normalmente na sexta. O balanço do governo ainda afirma que 20% das escolas aderiram parcialmente à greve e somente 11%, totalmente.
Ainda na sexta-feira, o governo lembrou, por meio de nota, que os dias parados serão descontados do salário dos professores grevistas. Esses docentes também terão a remuneração postergada para o próximo dia 5 e não serão beneficiados com a progressão prevista para junho. Os lotados com contratos temporários ainda correm o risco de ter o contrato rescindido. Na nota, o governo “apela aos docentes para que continuem em sala de aula, a fim de não causar prejuízos irreparáveis, principalmente, aos estudantes que estão prestes a realizar as provas do ENEM”.
As medidas anunciadas pelo governo devem ser discutidas pelos professores nessa terça-feira (2), quando o Sintepe realiza uma nova assembleia para avaliar os rumos do movimento. O encontro está marcado para as 14h, mas, segundo o Sintepe, ainda não tem um local definido.