Um dos instrumentos mais importantes para detectar precocemente doenças graves em recém-nascidos, a Triagem Neonatal Biológica, também conhecida como Teste do Pezinho, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 6 de junho de 2001, e de lá para cá, tem ofertado a possibilidade do diagnóstico precoce das doenças triadas em todos os recém-nascidos, fase anterior ao surgimento de sinais e sintomas (fase pré-sintomática).
Em Pernambuco, o exame é oferecido em todos os municípios, com capacidade de detectar até oito doenças inclusas no Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN): Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias, Fibrose Cística, Hiperplasia Adrenal Congênita, Deficiência de Biotinidase, Toxoplasmose Congênita e Galactosemias, sendo as duas últimas doenças recentemente incorporadas no diagnóstico da rede estadual de saúde.
TESTE DO PEZINHO – A Triagem Neonatal Biológica é uma importante política pública voltada para o cuidado neonatal e combate à morbimortalidade infantil, sendo essencial a articulação dos três níveis de atenção à saúde, bem como das esferas federal, estadual e municipal, para a garantia do êxito na linha de cuidados que envolve a Triagem Neonatal.
O período ideal para coleta do exame, recomendado pelo Ministério da Saúde (MS) é entre o 3º e o 5º dia de vida do recém-nascido, permitindo o diagnóstico e início do tratamento em tempo oportuno, garantindo assim melhor qualidade de vida ao paciente, diminuindo o risco de sequelas e até mesmo a mortalidade.
Todas as coletas realizadas em Pernambuco são analisadas no Laboratório Central do Estado (Lacen-PE). Em 2025, até o momento, o Lacen-PE realizou 213.749 testes em 36.090 crianças triadas. Já em todo o ano de 2024 os números foram os seguintes: 474.339 testes realizados e 86.446 crianças triadas.
(Foto: Phillipe Jonathan /SES-PE)
