Audiência pública aponta saídas para funcionamento adequado da Rede Interestadual de Saúde do Vale do São Francisco (Rede PEBA)

    audiencia

    Após mais de seis horas de debate, a audiência pública promovida pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e Câmara de Vereadores de Petrolina serviu para definir alguns encaminhamentos que serão repactuados dentro da Rede de Integração de Saúde do Médio São Francisco, conhecida como Rede PEBA. O sistema congrega 52 municípios dos estados de Pernambuco e Bahia e tem sido bastante questionado pela população local. A audiência aconteceu nesta quarta, 16, na Câmara de Petrolina.

    Segundo o deputado estadual Odacy Amorim, PT-PE, presidente da Comissão de Saúde da Alepe e que propôs a audiência, foi um debate rico e importante na medida que foram apresentados os problemas do sistema e definidos alguns encaminhamentos que farão parte da reunião do colegiado da Rede PEBA onde participam secretários de saúde dos estados e dos municípios pactuados. O encontro que ocorreria em dezembro, não aconteceu por causa da ausência da Bahia, mas está previsto para 20 de outubro, em Petrolina, coordenado pelo Ministério da Saúde.

    “Essa reunião é que define as coisas da Rede PEBA. Tivemos a presença de representantes da Bahia. Dois pontos foram importantes, a destinação de recursos para a implantação de serviços de urgência e emergência de traumas em Juazeiro e a construção de uma maternidade de baixa complexidade em Petrolina, para partos normais. Vemos mulheres aqui disputado atendimentos com gravidas de outros municípios que superlotam o Hospital Dom Malan-Imip, mas o ministério da Saúde já encaminhou a verba para o estado que busca um terreno e deve licitar a maternidade até dezembro”, revelou Odacy.

    Para a representante da secretaria executiva do Ministério da Saúde, Neyde Glória Garrido, a intenção é buscar dialogar para poder progredir no sistema. “Essa é uma rede que funciona, mas no momento enfrenta problemas de gestão, e sobretudo, de entendimento”, comentou Gloria, frisando que a missão diária do Ministério é fazer com que a contratação interfederativa, funcione.

    “Não cabe a nós uma fiscalização. Não temos esse poder, mas estamos olhando, buscando resolver os problemas. Esse modelo é importante e que o sistema funcione. Cada um deve fazer a sua parte”, afirmou Glória.

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Por favor digite seu comentário!
    Por favor, digite seu nome aqui