Tite indicou que adotará o mesmo sistema de rodízio de capitães que tinha no Corinthians na seleção brasileira. Na entrevista de apresentação nesta segunda-feira (20), na sede da CBF, o agora técnico do Brasil elogiou bastante o conceito que o rodízio de faixas implica ao grupo.
Com Dunga, Neymar vinha sendo o dono da faixa quando disponível para representar o país, sob a justificativa de liderança técnica. Miranda herdava a função na ausência do atacante do Barcelona em caso de suspensão. Na Copa América, Daniel Alves também teve a função quando os dois primeiros estavam fora.
“Todos têm uma responsabilidade em cima da performance. Essa é a grande marca de uma equipe de futebol. E é essa a mudança de capitania te traz isso. Existe vários tipos de liderança. São várias facetas de capitania. O exemplar no dia a dia, no aspecto disciplinar. Eu procuro sim, fomentar o tipo de relação. Ganha um ganha todos”, disse Tite, para até usar a final da NBA na noite de domingo como exemplo. O Cleveland Cavaliers ganhou do Golden State Warriors.
“É como eu vi ontem na final da NBA. Teve o toco do LeBron James, que determina a sequência com o Irving fazendo os pontos. O futebol é assim também, no aspecto de senso coletivo”, completou.
Tite foi questionado também diretamente sobre a situação de Neymar e o interesse do atleta em representar a seleção. Ele se esquivou na resposta.
“O que eu posso te falar é que todos, inclusive o Neymar, querem o bem da seleção brasileira”, afirmou. “A gente tem uma geração com grandes jogadores, não vou citar nomes aqui, mas vocês sabem”. (UOL).