Petrolinense Camila Monteiro já tinha concluído faculdade de medicina na Bolívia; irmão da médica conta detalhes da morte que abalou a região

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    Em meio a dor e sofrimento, Leonardo Monteiro, irmão de Camila, petrolinense de 42 anos de idade que por uma fatalidade morreu na Bolívia contou com exclusividade ao Blog todo processo de liberação do corpo para o Brasil até o translado.

    “Nós ficamos sabendo de tudo através da polícia, entramos em contato com a investigadora do caso e marcamos para esclarecer tudo, fomos bem recebidos e entregaram os pertences dela e orientaram sobre os próximos passos, a própria polícia indicou a funerária e em tempo recorde eles resolveram tudo, o que demoraria 48 horas era resolvido em questão de instantes”, contou.

    Geralmente o tempo para o translado de um corpo dura em torno de dez diz e nesse caso, a família resolveu tudo em três dias.

    Inicialmente a possibilidade era optar pela cremação de Camila, mas os familiares foram surpreendidos com uma campanha via pix, que superou todas as expectativas para ajudar nos trâmites.

    Leonardo detalha ainda que Camila Monteiro já era médica faltando apenas alguns trâmites para oficializar a sua profissão.

    “Nós recebemos e certificado de conclusão do curso, todas as notas dela, depois do curso tem o internato, depois as províncias em que o médico atente as pessoas, ela amava essa área, tanto que já fez e atuou em fonoaudiologia na Universidade Católica de Pernambuco, porém sentiu o desejo de cursar medicina e foi para a Bolívia”, explicou.

    O velório de Camila Monteiro será neste domingo (21), no Velório Central de Petrolina (PE) a partir das 10h e o sepultamento às 17h.

     

     

     

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