A pernambucana Luciana Soares da Silva, 41 anos, morreu na Alemanha após inalar gás que vazou do aquecedor da casa onde morava, na madrugada do domingo (14) para segunda (15).
Ela morava no país desde janeiro deste ano com o companheiro, que é alemão. Com ele, tinha uma filha, uma bebê de apenas dois meses chamada Maria. Ela também morava com o filho, Kauã, de oito anos, e o enteado, de 14 anos. Todos chegaram a ser hospitalizados e receberam alta, exceto pela pernambucana, que não resistiu.
Em meio a dor e consternação com a perda de Luciana, a família busca angariar fundos para fazer o translado do corpo e trazer os filhos da mulher de volta ao Brasil.
Em entrevista à Folha de Pernambuco, a filha da vítima, Larissa Kevlyn Sares da Silva, 21 anos, que mora no Recife, detalhou como o acidente aconteceu.
“É uma casa de dois andares com uma lareira embaixo. Tem um gás que fez essa lareira funcionar e espalhar o calor pela casa. Esse gás estava com um vazamento, ela até já havia comentado sobre. Com o gás se espalhando, ela foi inalando e adormecendo”, começou.
“O companheiro dela, que também estava no térreo, inalou o gás e começou a ficar sonolento, mas conseguiu ligar para a ambulância e pedir socorro. Minha mãe foi a óbito porque foi quem inalou mais o gás. O companheiro inalou, mas não tanto quanto ela. Ele ficou internado na CTI, mas já saiu de lá e não está mais em estado grave”, completou.
A filha ficou sabendo da morte da mãe apenas na terça-feira, enquanto se arrumava para ir trabalhar. Quem deu a informação foi o companheiro de Luciana, assim que teve foi liberado do tratamento intensivo. Até isso, no entanto, a família estava aflita, já que a mulher sempre dava notícias.
“Foi uma dor muito repentina. Tinha contato sempre com minha mãe, que era uma mulher saudável de 41 anos. Ninguém imaginava isso. O que está me corroendo é não saber informações sobre meus irmãos”, lamentou.






