Monumento da besteira?

Besteira é pensar que a gente não pensa, que a nossa cabeça é vazia, sem ideias e sem criatividade;
Besteira é supor que várias colunas com tamanhos desiguais foram colocadas ali aleatoriamente e sem propósito;
Besteira é acreditar que o monumento é a representação de um relógio que deve ser observado de cima quando nem se pensava em criar o drone, pois o ano era 1975.

Pensar graficamente não é para qualquer um, é preciso ter o quilate do nosso engenheiro Luiz Carlos Nascimento Passos e o aval do então prefeito Geraldo de Souza Coelho (ambos em memória).

As 13 colunas representavam os 13 bairros que seriam cortados pela Avenida da Integração e os tamanhos variados mostrariam os percentuais sociais e econômicos de cada um deles, para que, em um futuro, fosse feito um comparativo de crescimento, pois a Avenida, como anel viário, dava a oportunidade de desenvolvimento à cidade como um todo. E hoje sabemos como foi genial esta ideia, pois Petrolina se desenvolveu para todos os lados, não ficou em défice com os 13 bairros e nem com os que chegaram depois.

Acredito que é uma ideia a ser copiada, pois ela é genial e que me enche de orgulho.

Eu gostaria muito de saber o percentual de cada bairro na época, pois acredito que eles tenham mudado de posição.

E um fato que achei bem curioso é que a avenida foi inaugurada com o nome de: “Avenida da Integração Airton Senna”, já que apresentava um quase formato de autódromo. E então eu fiquei a me questionar: Por que não completou a volta?; por que ficou sem completar o trajeto? E aqui vai uma opinião minha: Me veio a ideia de que Airton também não completou a volta, não foi até o final!

Isso é uma maneira de dizer que mesmo sem querer, a arte imita a vida.

Os 13 bairros que estavam na lista da época:
1 – Alto Cheiro, hoje conhecido como São José,
2 – Vila dos Ingás
3 – Vila Garrancho, hoje Vila Eduardo
4 – Maria Auxiliadora
5 – Areia Branca
6 – Dom Malan
7 – Vila Mocó
8 – Km 2
9 – Cinzeiro, hoje Gercino Coelho
10 – Jardim Maravilha
11 – Palhinhas
12 – Parque Industrial
13 – Atrás da banca.

Por Yolande Caffé.

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