O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), evitou na manhã desta quarta-feira ,(6) falar em mudança na equipe da Defesa Social em razão dos problemas na área, como o aumento do número de homicídios no ano passado, sucessivas cenas de violência no metrô e nas ruas, e o mais novo episódio, com a explosão da agência do Banco do Brasil em Macaparana, Zona da Mata, na qual bandidos chegaram a fechar a entrada da cidade na noite desta terça (5/4). “Tratamos de segurança o tempo todo. Somos incansáveis na busca de soluções e vamos continuar assim, com muito diálogo e integração”, afirmou, após cerimônia de destruição de três mil armas no 4º Batalhão da Polícia do Exército, no Curado. O armamento foi apreendido por policiais do Estado em ações do Pacto pela Vida.
Para o governador, é importante reduzir a circulação de armas ilegais e ter maior controle sobre explosivos, como os utilizados pelos assaltantes de banco. “Falei sobre o assunto, agora, como o general Manoel Pafiadach (comandante Militar do Nordeste). Os explosivos podem ser combatidos numa ação mais efetiva entre o Exército Brasileiro e nossas polícias, não só a do nosso Estado”, afirmou. No discurso, durante a cerimônia, enfatizou a importância da integração entre as diversas instituições, como o Judiciário, o Ministério Público, as polícias e até a Forças Armadas, lembrando a parceria atual com o Exército.
“Qualquer política de segurança que visa diminuir a violência passa pela redução da circulação de armas ilegais. Esse trabalho precisa continuar. Ser mais efetivo e integrado”, disse o governador (JC).