A policial militar da Bahia, de 35 anos, acusada de planejar e matar o ex-companheiro, o também PM Lucas Emanuel Marinho, de 33 anos, declarou em interrogatório que eles discutiram diversas vezes ao longo da separação por conta da venda de uma casa.
Lucas foi morto com seis tiros dentro do carro, na manhã de domingo (9), em Petrolina (PE).
Em seu depoimento, a policial disse que debateu sobre o valor de uma casa vendida por Lucas, no valor de R$ 290 mil. A PM afirmou que, na época, questionou Lucas sobre o preço baixo, pois acreditava valer mais. Além disso, ela queria que a casa fosse deixada para os filhos do casal, de 10 e 13 anos.
A motivação do homicídio ainda é investigada. O corpo de Lucas Emanuel foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Petrolina. O carro, que tinha marcas de tiros no lado do motorista, também passou por perícia.
A investigação
Segundo a investigação, no dia do crime, a suspeita disse que estava escalada para trabalhar e convenceu o PM a ir até a sua casa para buscar os filhos que o casal tinha em comum. Assim que Lucas Emanuel chegou ao local, ela teria o surpreendido, já com a arma em punho, e atirado pelo menos seis vezes contra o ex.
Os tiros foram desferidos quando a vítima ainda estava dentro do carro. O corpo do PM também foi encontrado com arma na cintura. Para a polícia, o cenário indica que ele não teve chance de reagir e se defender.
Após o crime, a policial, que é lotada na 25ª Companhia Independente da PM baiana, em Casa Nova (BA), se entregou no batalhão. Ela teria confessado o homicídio e teve a prisão temporária decretada pela Justiça.
Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco afirmou que a suspeita passou por um interrogatório na delegacia. (Foto: Redes Sociais).