“Discussão não seria pelo valor” de R$ 7, diz defesa de PM que matou motociclista por aplicativo

A defesa do segundo sargento da Polícia Militar de Pernambuco que aparece atirando contra o motociclista por aplicativo Thiago Fernandes Bezerra, afirmou que a discussão antes do disparo não teria sido motivada pelo valor da corrida, de R$ 6,98.

Imagens de câmera de segurança instaladas em frente ao condomínio onde o policial mora, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), mostram o momento do crime, que aconteceu no último domingo (1º).

“A discussão não seria pelo valor, até porque o valor estaria estampado no aplicativo antes de você começar a corrida. Você não discute com o Uber moto ou Uber carro normal o valor. O valor não é estipulado nem por uma parte nem pela outra, não é isso? Então não haveria o que se discutir sobre o valor. Ele abre a carteira com muita clareza. A partir daí, há uma discussão e a gente não sabe as circunstâncias desse disparo”, argumentou em fala à Folha de Pernambuco, o advogado de Venilson, Jethro Ferreira.

A Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados, Policiais e Bombeiros Militares (ACS-PE) assumiu a defesa do PM e está prestando assistência jurídica ao segundo sargento, que é associado à entidade.

O policial militar passou por audiência de custódia realizada pela Central de Flagrantes da Capital, na segunda-feira (2), e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. Ele foi encaminhado para o Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), localizado em Abreu e Lima, na RMR. (Folha PE/Foto: reprodução redes sociais)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui