O advogado Paulo Cunha Bueno, que integra a defesa de Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira (2/9), na saída do primeiro dia de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex-presidente “nunca deveria ter sido custodiado em custódia domiciliar”. Segundo ele, a medida foi uma imposição excessiva e sem justificativa. “Isso não deveria ter acontecido”, declarou.
Bueno explicou que Bolsonaro não compareceu à sessão por questões de saúde. “Está debilitado, mas segue acompanhando o processo”, disse. Questionado sobre a possibilidade de prisão domiciliar em caso de condenação, ele descartou trabalhar com a hipótese. “Eu não estou trabalhando com a hipótese, por enquanto, de ele ser condenado”.
O advogado também destacou que Bolsonaro cumpriu rigorosamente todas as medidas cautelares impostas pela Justiça. “Ele sempre seguiu as cautelares, sempre compareceu a todos os atos do processo, inclusive aqueles que ele não era obrigado. Vou lembrar vocês que ele veio aqui no dia do julgamento do recebimento da denúncia, porque ele não era obrigado”, afirmou.
(Correio Braziliense/Foto:Ton Molina/STF)