Colégio Auxiliadora diz que se sente irmanada com o sentimento de dor da família de Beatriz e pede apoio ao governador Paulo Câmara

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    Diante da demora na resolução do caso Beatriz Mota, que no dia 10 de maio completa 5 meses, o Colégio Maria Auxiliadora de Petrolina encaminhou para o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, ofício solicitando uma maior intervenção do governo do estado nas investigações em curso.

    De acordo com a direção, o documento, enviado na sexta-feira (29) para o Palácio do Campo das Princesas, solicita o direcionamento de reforços policiais para elucidação do crime.

    “Os esforços da unidade escolar somam-se ao clamor por justiça de movimentos que exigem a prisão do responsável pelo homicídio da criança, que era aluna do Colégio. O corpo diretivo do Auxiliadora reafirma a confiança no trabalho das instituições públicas que atuam no caso e destaca que acionar o governador é uma alternativa para dar celeridade as investigações, que até o momento, não conseguiram elucidar o crime” afirma a diração.

    Apoio nas investigações

    O Colégio Maria Auxiliadora afirma que tem colaborado, irrestritamente, com as investigações e tem sido parceira das autoridades policiais e revela, que desde a noite do crime, 10 de dezembro de 2015, foram acatadas todas as recomendações, solicitações e requerimentos, repassando todo tipo de informação ou material que possa servir à elucidação do caso.

    “A unidade escolar abriu as portas para diligências e perícias nos mais variados horários, forneceu imagens de todas as câmeras de segurança, cerca de 40, disponibilizou toda documentação de RH requerida, atendeu e vem atendendo as requisições para que seus funcionários prestem depoimentos, independente de intimação formal e sem restrição de horário”.

    Desde a noite do fato, ocorrido durante comemorações do encerramento da 3ª série do ensino médio, o local onde Beatriz foi encontrada está interditado para não atrapalhar as investigações. De maneira complementar, o corpo jurídico da unidade de ensino mantém ligação direta com as autoridades para prestar esclarecimentos e atender o que for solicitado.

    Com o início das investigações, a instituição buscou a contratação do serviço de Disque Denuncia, ferramenta que a mesma considera de suma importância para auxiliar no caso.

    Apoio à família

    A instituição diz que se sente irmanada com o sentimento de dor da família de Beatriz, e diz que ofereceu apoio aos pais da criança e psicólogos da instituição foram oferecidos para atendimentos aos pais e parentes. A unidade escolar também confirma, quer deferiu solicitação de licença remunerada para o pai de Beatriz, Sandro Romilton, que é professor da instituição. “É de total interesse da nossa escola que o crime seja brevemente elucidado, apurando-se a verdade real, principalmente pela dor que a família está enfrentando e também pela dor da nossa casa, uma vez que Beatriz era uma aluna Salesiana”, reafirma Irmã Julia Maria de Oliveira, atual diretora do Colégio.

     

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