Caso Beatriz: “Dois funcionários da escola permitiram o acesso dela ao bebedouro, mesmo a passagem estando bloqueada”, revela Sandro Mota

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    O pai de Beatriz Sandro Mota confirmou ao Blog que concedeu entrevista ao Folha de Pernambuco ao ser procurado pela equipe do site. O conteúdo ressalta um vídeo amador que mostra a parte interna da quadra do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora revelando a presença de outro desconhecido próximo ao bebedouro onde a garota foi vista pela última vez. Completados seis meses de investigação, nenhum suspeito pelo crime foi preso, além disso, nenhuma autoria do assassinato foi apontada pela polícia.

    O pai de Beatriz, revelou aponta o passo a passo da menina antes da mesma sumir e a presença de um homem que frequentou o mesmo local.

    Segundo Sandro Romildo, a filmagem feita por uma pessoa que pediu anonimato identificou a hora exata em que Beatriz desce para o bebedouro e em seguida um desconhecido também segue o acesso para o local. “Bia desceu as escadas para o acesso ao bebedouro aproximadamente às 22h20. Dois funcionários da escola permitiram o acesso dela ao local, mesmo a passagem estando bloqueada, pelo fato de que uma diretora da escola estava vendendo água na festa. Dezenove segundos após, um homem desconhecido também desceu os degraus. Minutos depois, ele sobe, mas Bia não sobe mais”, revelou o pai.

    Sandro diz que esse trecho do vídeo foi um dos poucos a que ele teve acesso. “O vídeo surgiu quando uma pessoa nos procurou. Marcamos com essa pessoa, mas ela não foi. A polícia teve posse do conteúdo e tive acesso a alguns trechos”, comentou.

    O delegado revelou na última entrevista coletiva, 10 de junho,  que um vídeo vem contribuindo com as investigações. Nesse material é possível perceber o momento exato que Beatriz desceu até o local do bebedouro, quem desceu e subiu depois da garota.

    “Nós não tínhamos registro desse momento em que Beatriz deixa a quadra e vai até o bebedouro, mas nós temos esse vídeo que já esclareceu muito algumas dúvidas, o horário preciso onde tudo aconteceu. Nós tivemos 20 minutos do horário que a menina desceu até o momento das pessoas começarem a procurá-la. O espaço de tempo foi muito curto e a pessoa pode ter cometido o crime até menos de 20 minutos. Temos essa linha de investigação, onde diz que o crime foi premeditado”, ressalta Marceone.

    Retrato falado pode ser refeito

    O delegado Marceone Ferreira revelou que outras testemunhas viram o suspeito e talvez o retrato deverá ser refeito.

    “Estamos vendo a possibilidade de estarmos refazendo esse retrato falado. Inicialmente três pessoas ajudaram a compor o mesmo e como surgiram novas testemunhas que alegam ver uma pessoa em atitude suspeita essa hipótese não está descartada, mas não descaracterizando o que já existe. Vamos esclarecer ainda mais o retrato do suspeito deixando-o mais próximo de ser localizado com características mais reais”, conclui o delegado Marceone Ferreira.

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