Audiência na Alepe discute atraso em obras do PAC

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    O deputado estadual Aluisio Lessa (PSB) convocou uma audiência pública para levantar os prejuízos causados pela paralisação e atraso de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. A reunião ocorre na próxima quinta-feira (10), às 9h, no auditório da Assembleia Legislativa. Segundo o socialista, há um desencontro entre os números de postos de trabalho fechados em Pernambuco apresentados pelo Executivo Federal e os dados mostrados pelos representantes da classe trabalhadora. A intenção é confrontar os dados e fazer um balanço real dos danos provocados desmobilização em Pernambuco.

    “Nosso objetivo é colher depoimentos e fazer um levantamento dos cortes de emprego em Pernambuco. Os números são desencontrados, as categorias têm um número, os órgãos do Governo Federal têm os números deles. Queremos confrontar esses números”, afirmou o parlamentar.

    Aluísio Lessa afirma que as administrações mais próximas da cadeia de trabalho são as mais penalizadas com a desmobilização. “O Governo do Estado e as prefeituras de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho são as que mais estão sofrendo com o desemprego. Quando você desativa postos de trabalho, aumenta o risco social, o desemprego, os pedidos de cadastro no seguro de desemprego e a violência”, destaca.

    O impacto com o atraso das obras também começa a ser sentido no Interior do Estado. De acordo com Lessa, obras como a Transnordestina e Transposição do Rio São Francisco estão com o futuro incerto devido especulações de que as empresas responsáveis podem abandonar a execução das benfeitorias. Envolvidas na operação Lava Jato, Camargo Correia e Odebrecht responsáveis, respectivamente, pela Transposição e Transnordestina podem entregar a obra por atraso de repasse de verba do Governo Federal.

    Foram convidados para a audiência pública, os secretários estaduais Thiago Norões, Danilo Cabral e André de Paula, além de prefeitos da RMR, os senadores Fernando Bezerra Coelho, Humberto Costa e Douglas Cintra e representantes do DNIT, DER, Compesa, Ministério Público Federal, CPRH, Ministério Público de Pernambuco, sindicatos, universidades, entre outros. (Folha).

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