Após conversa com Guilherme Coelho, BNB anuncia retomada de financiamentos para colonos em Petrolina

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    Guilherme Coelho aproveitou o período em que esteve à frente do executivo municipal para dialogar com instituições públicas e discutir temas de interesse da comunidade regional. Na tarde de ontem (20/05), concluindo este período como prefeito em exercício, Guilherme convidou a gerência do Banco do Nordeste em Petrolina para tratar da liberação de financiamentos para colonos de projetos de irrigação na cidade.

    O gerente geral, Humberto Diniz, juntamente com o gerente de suporte de negócios, Cássio Leite, explicaram que desde uma resolução normativa do final de 2014, nenhum colono dos projetos Nilo Coelho e Maria Tereza conseguiu aprovar um financiamento de investimento ou custeio. Isto devido a uma exigência legal constante nos novos contratos que implica na necessidade de anuência da CODEVASF para autorizar a alienação das propriedades agrícolas como garantia dos financiamentos, uma vez que consta uma cláusula inviabilizando a oferta do imóvel para hipoteca, junto aos Bancos Públicos.

    Segundo Humberto, o Banco do Nordeste, principal instituição que financia o agronegócio na região do Vale, com 69,2 % de financiamentos rurais no estado de Pernambuco, entendeu que esta exigência, a anuência, é irregular, pois a Codevasf, como órgão publico, não pode se comprometer como validador de financiamentos para empreendimentos privados. Assim, o Banco reuniu todo embasamento jurídico para reverter essa questão, uma vez que a própria CODEVASF-Petrolina entende como possível a oferta do imóvel como hipoteca, e acredita que num prazo de 30 dias os produtores da região já terão novamente seus financiamentos analisados e liberados, colocando seus imóveis como garantia, sem precisar da anuência da Codevasf.

    Guilherme, que também é agrônomo e produtor de uvas e mangas na região, sabe da importância do crédito bancário para estimular o crescimento. “Principalmente agora, diante desta crise econômica e crise hídrica, é fundamental que o poder público dê condições para que os colonos da região possam investir na sua produção agrícola”, defende o gestor.

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