Em relação a nota emitida na última terça-feira (02) pela Coordenação do Programa de Residência Médica de Medicina de Família e Comunidade da Universidade Federal do Vale do São Francisco (PRMFC-UNIVASF), em Petrolina, a secretária de saúde do município, Magnilde Albuquerque, chamou de precipitada e afirmou que tem interesse que a situação se resolva.
“A partir do momento que houve uma conversa na sexta-feira (28) e que o nosso procurador foi claro e mostrou todo interesse em resolver o problema, não há necessidade disso, nós estamos trabalhando com negociação aberta, sentando, conversando. A conversa é olho no olho e não através de nota”, dispara a Albuquerque.
A secretária ainda comentou que houve um grande equívoco ou uma falta de compreensão, pois o projeto para ampliação das vagas do programa, de 16 para 25, foi encaminhada a Câmara de Vereadores pela atual gestão por compreender a importância da Residência Médica para a qualificação do serviço de saúde e o atendimento na rede de Atenção Básica.
“A ampliação foi feita tranquilamente, agora os residentes já estão trabalhando nas unidades desde março e nós estamos resolvendo alguns pontos legais de lei, pois já tivemos uma reunião com Reitor Tolentino e com o próprio Coordenador da Residência Médica. Na ocasião, explicamos o quanto valorizamos o programa, mas que tínhamos problemas legais pra resolver e que precisava do apoio e entendimento jurídico e estamos vendo uma forma de pagar aos preceptores médicos, que é essa a grande dificuldade, mas esse processo está em andamento e tudo está sendo encaminhado. Voltaremos a nos reunir muito em breve porque o nosso procurador ficou de ver jurisprudência e de estudar a forma legal de fazer esse ajuste e muito em breve tudo estará resolvido e não vamos ter nenhum problema com os residentes.”, encerrou a Magnilde.