Apilcurotes de Petrolina recebem capacitação sobre segurança alimentar

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Produtores de mel participaram da primeira aula do curso de Segurança Alimentar e Controle dos Processos neste final de semana, no Núcleo 9 do Projeto Senador Nilo Coelho. O evento aconteceu na Casa do Mel, sede da Associação dos Criadores de Abelha do Município de Petrolina (Ascamp), no interior de Pernambuco. O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é parceiro da iniciativa.

O curso teve início neste sábado (15) e a programação segue na próxima terça (18) e na sexta-feira (21). Com carga horária de 32h, a ação atende às normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que orienta associações de criadores de abelhas a promover palestras sobre controle de perigos alimentares.

Durante sua apresentação, o consultor e especialista em qualidade e segurança alimentar do Sebrae, Roberto Aquino, mostrou quais são os erros de controle de alimentos mais cometidos por apicultores e apontou, também, algumas medidas simples que podem ser determinantes para a “alta qualificação do mel”, entre os consumidores e o Estado.

Segundo Aquino, o mercado exige do produtor uma cultura preventiva, se deseja continuar nele. Ter controle sobre o que entra e sai da casa de mel, porém, é um desafio que exige atenção e domínio de conhecimento no setor. Durante a palestra, Roberto Aquino ainda adiantou como serão as próximas aulas. “Esse curso é de instrução. Então ele [o curso] tanto instigará a prever, como prevenir e corrigir erros”, explica.

Qualificação e competitividade

Para além de atender às normas do MAPA, o presidente da Ascamp, Natalício Sá, disse que a execução do curso visa principalmente à qualificação e o aumento da competitividade dos produtores de Petrolina. De acordo com ele, a Ascamp já é responsável pelo abastecimento de escolas municipais, abrigos para menores, restaurantes populares, verdurões e supermercados da região, mas a meta é mais ambiciosa.

“Buscamos levar ao consumidor final um produtor de excelente qualidade, de forma que ele fique satisfeito e seja o nosso maior divulgador”. E continua. “Queremos vender nosso mel não só para Petrolina, Lagoa Grande e região, nosso objetivo é alcançar todo o estado, e, quem sabe, nacionalizarmos”, afirma Natalício.