A Justiça Federal em Pernambuco, afastou, por 180 dias, seis funcionários públicos da prefeitura de Araripina. A medida visa evitar interferência da coleta de provas da operação “Paradise”, que apura indícios de desvio de recursos do Ministério da Educação (MEC) que deveriam ser destinados a obras na cidade.
Catorze pessoas foram detidas no dia 7 de maio pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União. Após prestar depoimento na sede da PF, em Salgueiro, todas foram liberadas.
Os afastados foram, Cybele Arraes (secretária de Educação), Ricardo Arraes (irmão do Prefeito), Sandra Mara Bihum e Rosa Suleymam (assessoras jurídicas do gabinete do prefeito), Ana Maria (ex-secretária de Finanças) e o servidor público César Gondin.
Na manhã de ontem, um oficial de justiça se dirigiu até a sede da Prefeitura para intimar os indiciados e a procuradoria do município. Segundo informações do site Araripina em Foco, no primeiro inquérito apresentado pela polícia, o prefeito de Araripina, Alexandre Arraes (PSB), já está indiciado nos Artigos 288 (Formação de Quadrilha), 317 (Prevaricação) – ambos do Código Penal Brasileiro.
A apuração do inquérito e investigação é de desvios de verbas públicas da Creche Otávio Pereira de Melo no distrito de Lagoa do Barro, Mãe Corina Vila Serrânea e Quadra da escola Maria Luzanira Ramos.