Em reunião prévia com dirigentes de todos os continentes, neste domingo, em Zurique (Suíça), a Fifa decidiu que a Copa do Mundo terá 48 seleções, e não mais 32, a partir da edição de 2026. O acordo, ainda informal, será oficializado nesta terça (10), também em Zurique. Com o novo modelo, a estimativa é que a Fifa tenha sua renda elevada ao valor recorde de US$ 6,5 bilhões (cerca de R$ 21 milhões) com a realização da Copa do Mundo.
Ainda não foi definido, entretanto, como será feita a divisão das 16 novas vagas entre as federações continentais. Uma possibilidade é que a América do Sul, que tem apenas dez seleções, fique com até sete vagas para a Copa. Apesar do inchaço do torneio, que passará a ter 80 jogos em vez dos atuais 64, a ideia da Fifa é realizar a Copa com a mesma duração atual (32 dias). Além disso, uma seleção que chegar à final disputaria sete jogos, assim como no modelo de 32 times.
A expansão da Copa para 48 seleções já foi criticada por personalidades do futebol como Pep Guardiola, técnico do Manchester City, e Joachim Löw, treinador da Alemanha. Uma das preocupações é que o torneio tenha uma queda de nível técnico com a entrada de mais equipes. (Folha PE)