“O encontro foi bom, valeu a pena ter vindo”. As palavras de Advaldo Neves Pereira, mostra a satisfação de quem participou do primeiro encontro de Caprinos e Ovinos de Uauá. O evento realizado essa semana, no Colégio Estadual Nossa Senhora Auxiliadora em Uauá, reuniu produtores rurais, engenheiros agrônomos, zootecnistas, técnicos em agropecuária, técnicos em zootecnia e admiradores da cadeia produtiva de caprinos e ovinos.
Foram realizadas várias palestras durante o encontro. Um dos palestrantes foi Robério Araújo, analista do SEBRAE e coordenador do Programa Bioma Caatinga. Programa do SEBRAE, com o Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil e outros. Robério mostrou aos participantes a metodologia de trabalho do Projeto.
O médico veterinário e supervisor do Bioma Caatinga, Rafael Sene, destacou em sua palestra a importância da Palma Forrageira para suprir o alimento dos animais durante a seca. O zootecnista e também supervisor do Programa Bioma Caatinga, André Campelo, falou sobre os procedimentos que o produtor deve adotar para colocar no mercado um bode ou um carneiro com cinco meses de nascido. Atualmente, quem cria sem orientação técnica, leva até um ano e meio para aprontar um animal para a venda.
Um dos palestrantes mais exigidos pela plateia foi o gerente do Banco do Brasil de Uauá. Edvânio Clementino foi explicar como vai funcionar a linha de crédito que o Banco está disponibilizando para os produtores rurais que são assistidos pelo o Programa Bioma Caatinga. Em Uauá o Banco do Brasil está colocando a disposição 3,6 milhões de reais para quem cria cabras e ovelhas e é assistido pelo Bioma Caatinga e 400 mil reais para os comerciantes que vendem carne e outros produtos da caprinovinocultura.
Para Carlos Cointeiro, gerente regional do Sebrae, um encontro como o que aconteceu em Uauá é um momento para troca de experiências e de aquisição de conhecimento para a melhoria da cadeia produtiva da caprinocultura e da ovinocultura. “Esses encontros possibilitam aos produtores rurais um ganho maior de conhecimento técnico, uma interação maior entre eles e faz com eles tenham uma conscientização coletiva mais apurada, ou seja, os produtores passam a ter a consciência de que quanto mais organizados eles estejam mais fácil fica de obter mais lucro com os seus produtos” destacou o gerente regional do SEBRAE. Carlos Cointeiro frisou ainda que outros encontros como esse vão acontecer também em Juazeiro, Curaçá, Casa Nova e Remanso, municípios atendidos pelo Programa Bioma Caatinga.