Saiba quem são os suspeitos de matar jovem petrolinense no Piauí, o motivo e como ocorreu o crime

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), divulgou, na manhã deste domingo (7), a identificação dos dois suspeitos de matar a jovem Emilly Yassmyn, de 26 anos, natural de Petrolina (PE), que estava desaparecida desde o último dia 30 de novembro, em Teresina (PI).

O corpo da jovem foi encontrado na noite de sábado (6), em um local de mata, de difícil acesso, na região da Estrada da Alegria, zona Sul de Teresina.

Segundo o delegado Jorge Terceiro, H. C. C. e C.R. da S. S., vulgo ‘Neném’ são suspeitos de matar a jovem enforcada e depois atear fogo no corpo, motivados por uma discussão por pagamento de um programa.

Segundo o delegado, Emilly foi chamada, através das redes sociais, por H.C.C. e o local do encontro foi na casa do ‘Neném’, onde ela foi deixada por um motorista de aplicativo.

A garota foi chamada pelas redes sociais por H. C. C. para a casa de Neném. A vítima tinha acabado de sair de um programa no Dirceu e seguia para casa, mas decidiu no meio do caminho ir para o novo programa, e avisou ao motorista para ir deixá-la no novo local que lá seria pago pela nova corrida. Quando o motorista de aplicativo chegou deixando ela, Neném a aguardava na porta da casa e H. C. C. estava escondido no mato do outro lado da rua. Apesar do motorista achar estranho e alertar a moça, ela mesmo assim desceu do veículo e entrou na casa de Neném. H. C. C. não pagou a corrida do motorista e este acabou indo embora sem receber o pagamento.

No interrogatório, segundo o delegado, H. C. C. teria desistido do programa e queria pagar apenas uma parte do combinado. Nesse momento, segundo ele, Emilly teria dito que iria chamar ‘amigos’ faccionados para ter o valor combinado e, por se sentir intimidado, decidiu matá-la. Ele usou um golpe mata-leão e depois usou um fio para estrangulá-la. Depois, H. C. C. e Neném levaram o corpo para ocultá-lo.

H. C. C. no interrogado, informou que teria “desistido” do programa e queria pagar apenas uma pequena parte do valor do programa, sentiu-se intimidado pela vítima que teria ameaçado acionar “amigos” faccionados e então decidiu matá-la primeiro com um mata-leão e depois com um fio. A vítima foi estrangulada e ele, com Neném, levaram o corpo até 10 km de distância para ocultá-lo. Neném comprou o combustível com o qual ainda atearam fogo no corpo da vítima, disse.

O delegado Jorge Terceiro disse, que foi constatado o crime de feminicídio, que houve menosprezo por conta da atividade que a jovem exercia, e ainda a ocultação de cadáver. A Justiça já foi acionada para que a prisão em flagrante seja convertida em preventiva. (Meio News).

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