Alunos pernambucanos se destacam na Olimpíada Brasileira de Informática

A edição 2025 da Olimpíada Brasileira de Informática (OBI) trouxe resultados expressivos para estudantes pernambucanos, que mais uma vez se destacaram em uma das principais competições nacionais voltadas à Ciência da Computação. Entre as escolas participantes, o Colégio GGE registrou uma das maiores performances do estado, com 20 medalhas nacionais, sendo 5 ouros, 7 pratas e 8 bronzes, além de 71 honras ao mérito conquistadas por alunos nas etapas estaduais.

Com esse resultado, o GGE se tornou a única escola particular de Pernambuco a conquistar medalhas de ouro na edição deste ano e registrou o dobro de premiações em relação à segunda colocada entre as instituições privadas.O desempenho reflete o investimento crescente da escola na formação voltada ao raciocínio lógico, ao pensamento computacional e às competições acadêmicas.

Para Rafaelly Calazans, coordenadora de Resultados do GGE, a consistência dos resultados não é obra do acaso. “Buscamos desenvolver, ao longo das atividades e projetos, habilidades como lógica, raciocínio e resolução de problemas, sempre alinhando teoria e prática. A OBI cria um ambiente em que os alunos percebem que são capazes de superar desafios reais, o que aumenta a motivação e a autoconfiança”, explica.

Um dos destaques da equipe é Rafael Costa, aluno do colégio desde o Ensino Fundamental I e integrante da Turma Internacional de Matemática. Participante da OBI desde o 4º ano, já acumula três medalhas de ouro e diversas conquistas em outras olimpíadas científicas. O interesse pela tecnologia também é estimulado em casa: seu pai atua na área de Tecnologia da Informação, o que fortalece ainda mais sua afinidade com o universo da computação e a motivação para seguir carreira na área.

“Rafael é extremamente disciplinado. Ele treina com provas anteriores, participa de simulados e já começou a estudar os conteúdos da categoria de Programação do Ensino Médio, que enfrentará no próximo ano. É um aluno que une curiosidade, esforço e paixão pela tecnologia”, destaca Rafaelly. Para ela, os ganhos vão além das medalhas: “O mais importante é o desenvolvimento de competências como pensamento crítico, autonomia e capacidade de resolver problemas complexos, fundamentais para qualquer trajetória profissional”, conclui.

SOBRE A OLIMPÍADA – Organizada pelo Instituto de Computação da Unicamp, a Olimpíada Brasileira de Informática tem como objetivo despertar nos estudantes o interesse pela Ciência da Computação, área considerada essencial na formação básica contemporânea. A competição envolve desafios que exigem raciocínio lógico, criatividade e estratégia por meio de desafios que envolvem resolução de problemas.

A olimpíada é dividida em duas modalidades: iniciação e programação. Cada uma tem níveis específicos de acordo com a idade e o grau de conhecimento dos alunos. Em todas as categorias, a participação é individual e cada estudante compete em apenas uma modalidade.

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