
No dia 4 de outubro, quando se celebra o Dia Mundial dos Animais, instituições de toda a América Latina se unirão em um mesmo propósito: realizar mutirões de castração de cães e gatos, promovendo o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida dos animais. Trata-se da Jornada de Castração em Massa da América Latina (Castralat), que chega à sua quarta edição em 2025. Pelo terceiro ano consecutivo, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) participa do movimento internacional por meio da Clínica Veterinária Universitária (CVU) e do Projeto de Extensão CastrAção.
Neste ano, a expectativa da Clínica Veterinária Universitária (CVU) da Univasf é realizar cerca de 150 castrações de cães e gatos, machos e fêmeas, durante a ação. O trabalho contará com uma equipe de 26 integrantes, formada por estudantes de graduação em Medicina Veterinária, pós-graduandos dos programas de Especialização em Práticas Hospitalares de Cães e Gatos e de Ciências Veterinárias no Semiárido (PPGCVS), além de técnicos administrativos e docentes.
Os tutores interessados em inscrever seus animais devem realizar cadastro prévio junto ao Projeto de Extensão CastrAção, coordenado pelo professor do Colegiado de Medicina Veterinária Durval Baraúna Júnior, pelo telefone (87) 99130-3192. Para viabilizar os procedimentos, é solicitada uma contribuição de R$ 70,00, valor integralmente revertido para a compra de materiais utilizados nas cirurgias.
A Castralat é considerada a maior campanha de esterilização gratuita da América Latina, reunindo universidades e organizações de diversos países em uma ação conjunta em defesa da saúde pública, do bem-estar animal e da responsabilidade social. O evento representa o maior esforço já realizado no continente para esterilizar, em um único dia, milhares de cães e gatos comunitários e animais pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social.
Para o diretor da CVU, Alexandre Redson, a participação da Univasf no movimento reforça o compromisso da instituição com a saúde pública e a ética no cuidado com os animais. “Trata-se de um controle populacional ético que, por sua vez, contribui para o desenvolvimento de uma só saúde, envolvendo humanos, animais e o ambiente, além de promover bem-estar animal e responsabilidade social”, afirma.