Cyberbullying, cyberstalking, grooming ou sextorsão. Termos que podem não ser muito familiares, mas que são alguns dos crimes praticados contra crianças e adolescentes em ambientes virtuais.
Para esclarecer os perigos que envolvem o público infantojuvenil na internet, bem como as consequências, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) lançou uma cartilha digital com recomendações de medidas preventivas e como formalizar denúncias.
O tema ganhou ampla repercussão e gerou debates no Brasil desde a publicação de um vídeo sobre “adultização” feito pelo youtuber Felca, em 6 de agosto. No material, ele denuncia o influenciador Hytalo Santos por exploração de menores.
“Aproveitamos para informar e conscientizar os adultos, principalmente famílias e responsáveis, no momento em que o debate sobre esses crimes ganha amplitude, indo além da bolha formada por agentes públicos da área do direito, saúde, da educação e movimentos sociais em defesa da infância”, explica a coordenadora do Centro de Apoio às Promotorias (CAO) em Defesa da Infância e Juventude do MPPE, a promotora de Justiça Aline Arroxelas.
A promotora ainda defende que o tema se mantenha na pauta do cotidiano da sociedade, em razão das consequências trágicas na vida da parcela mais jovem da população.
A cartilha, intitulada “Proteção de crianças e adolescentes em ambientes virtuais”, foi elaborada pela equipe técnica do CAO Infância e Juventude e está disponível em formato PDF, na seção de campanhas institucionais do site do MPPE.
O conteúdo aborda o uso excessivo e os riscos de violação de direitos, como a exposição a conteúdos nocivos como desisformação, violência explícita e pornografia, como também as práticas abusivas e exploração sexual, entre outros. (Foto: Freepik).