Pernambuco tem duas cidades entre as 10 mais violentas do Brasil

Duas cidades de Pernambuco figuram entre as 10 mais violentas do Brasil em 2024. Cabo de Santo Agostinho e São Lourenço da Mata, ambas na Região Metropolitana do Recife, aparecem no ranking do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, divulgado na quinta-feira (24) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

São do Nordeste do Brasil todos os 10 municípios com maiores taxas de Mortes Violentas Intencionais (MVI), sendo cinco deles da Bahia. Os dados usados para a classificação são do ano de 2024.

Entre os crimes que se enquadram como MVI estão homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de intervenção policial.

A lista é liderada por Maranguape, na Região Metropolitana do Ceará, com taxa de 79,9 óbitos a cada 100 mil habitantes. Em 2023, o município aparecia no oitavo lugar com 78 vítimas de MVI. Com crescimento de 11,5% no número de vítimas, a cidade somou 87 mortes em 2024.

Na sequência da lista estão Jequié (BA), com taxa de 77,6, e Juazeiro (BA), com 76,2. Em quarto lugar no ranking das cidades com maiores taxas de mortes violentas intencionais está o município de Camaçari (BA), com 74,8 mortes a cada 100 mil habitantes.

Em 5º está o Cabo de Santo Agostinho, que contabilizou 159 mortos em 2024 e atingiu a taxa de 73,3 óbitos por 100 mil habitantes. Na sequência, em 6º, está São Lourenço da Mata, com 86 vítimas, e taxa de 73 MVI por 100 mil habitantes.

A lista segue com Simões Filho (BA) em 7º, com taxa de 71,4; Caucaia (CE) em 8º, com 68,7; Maracanaú (CE) em 9º, com 68,5; e Feira de Santana (BA) em 10º, com taxa de 65,2 e 429 mortes registradas em 2024.

Considerando o sexo de registro das MVI no Brasil, 91,1% das vítimas são do sexo masculino, enquanto 8,9% são do sexo feminino.

O documento também aponta que Pernambuco é o quarto estado no ranking da violência, com taxa de 36,2 mortes por 100 mil habitantes em 2024. O número é menor que o registrado em 2023, quando o estado somou taxa de 38,3 óbitos por grupo de 100 mil habitantes. (Foto: Arquivo).

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