Uma referência no empresariado baiano
Nascido em Guanambi, no sudoeste do estado, Roberto Coelho construiu uma carreira sólida à frente de empreendimentos que extrapolaram o setor da mídia.
A Bahia amanheceu mais silenciosa na sexta-feira (18) com a partida de Sílvio Roberto de Moraes Coelho, aos 84 anos. Presidente do Grupo Aratu, economista, pecuarista e empresário com forte atuação no estado, Sílvio faleceu durante a madrugada, deixando uma trajetória marcada por discrição, visão estratégica e contribuições decisivas para a comunicação e o desenvolvimento econômico da Bahia.
Nascido em Guanambi, no sudoeste do estado, Roberto Coelho construiu uma carreira sólida à frente de empreendimentos que extrapolaram o setor da mídia. Além da emblemática TV Aratu – segunda emissora de televisão mais antiga da Bahia, comandava negócios nos segmentos de mídia exterior, rádio, internet, aviação, automotivo e agronegócio.
Referência no meio empresarial, ele era reconhecido por seu estilo reservado e pela capacidade de formar líderes. Deixa a esposa, Maria Cristina Ferraz Coelho, os filhos João, Ana e Tiago, e os netos Pedro, Rafael, Roberto, Isabela e Bernardo, que hoje tocam os negócios do Grupo Aratu com o mesmo espírito empreendedor herdado do patriarca
O velório foi realizado neste sábado (19), às 9h, na Alameda Guedeville, no Condomínio Bosque das Mangueiras, em Ondina. A cerimônia de cremação aconteceu às 11h30, no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador.
A notícia da morte gerou comoção entre lideranças políticas e do setor de comunicação. Para o governador Jerônimo Rodrigues, a Bahia perde um pioneiro. “A comunicação baiana se despede hoje de Roberto Coelho, pioneiro no setor e referência à frente do Grupo Aratu. Neste momento de dor, deixo meus sentimentos à família, aos amigos e a todos os profissionais do grupo. A trajetória de Roberto marcou a passagem de uma pessoa comprometida com o fortalecimento da comunicação na Bahia e no Brasil. Seu trabalho segue como exemplo de visão, dedicação e compromisso com a informação. Que ele descanse em paz.
Por Marcelo Damasceno.