Raissa Giovana Martins, de 19 anos de idade está em gravidez de risco e fez acompanhamento no Centro de Referência da Mulher e posto de saúde, sendo diagnosticada com pré-eclâmpsia.
A médica que acompanha o pré-natal de Raissa deu um prazo até o dia 2 de julho, caso ela não sinta nenhum efeito na gravidez, que a mesma fosse internada no Hospital Dom Malan para que o parto fosse realizado no dia 3 de julho.
Com diversas comorbidades, a paciente se encontra com pouco líquido e desde o dia 3 de julho ela continua internada na unidade correndo risco de morte.
De acordo com um familiar de Raissa, técnicos e funcionários alegam que o hospital está superlotado, que casos de emergências devem ser atendidos primeiro e por mais de três vezes já a encaminharam para realizar o parto, mas até o momento ela não teve o bebê.
Com os risco da pressão descompensar mesmo com a indução do parto, Raissa não aceitou esse tipo e procedimento com três dias internada e após isso, fizeram uma proposta de encaminhar a mesma para o Hospital Regional de Juazeiro por motivo de superlotação.
Raissa teme que o pior aconteça passando por dores e devido a situação que ela chama de uma “brincadeira” e que algo de pior aconteça com a mesma ou com a criança, já que o médico que a acompanha já considerou que é uma gravidez de alto risco.
“Corre o risco de ela perder o líquido e o neném morrer na barriga dela, ela chora muito, e será mãe do seu primeiro filho, isso é um descaso, sempre colocam uma desculpa isso é negligência hospitalar não custa eles fazerem o parto Cesário, clamo pelo amor de Deus”, desabafou uma parente de Raíssa.
