A Polícia Federal reconstitui os passos de Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, até o dia do atentado na Praça dos Três Poderes a fim de determinar se ele tem conexões com grupos extremistas, que se conectam e trocam informações na deepweb. Para a PF, está claro que o homem há tempos se preparava para realizar um ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF), porém resta saber se estava agindo sozinho ou contava com o auxílio de outras pessoas. Uma das pistas virá da quebra dos sigilos telefônico, fiscal e telemático que a PF pedirá à Justiça nos próximos dias — os investigadores acessaram o celular de Francisco.
Pela perícia no aparelho, pretende-se identificar quem eram os interlocutores do extremista e se estavam cientes do ataque. Um dos objetivos é verificar se o homem mantinha relações políticas, tanto em Brasília quanto em Santa Catarina, seu estado natal. (Correio Braziliense/Foto:Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)