Desmatamento da Amazônia brasileira caiu pela metade em 2023

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O desmatamento na Amazônia brasileira caiu pela metade no ano passado, segundo dados oficiais divulgados, após o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva promover políticas ambientalistas para deter a crescente destruição.

No entanto, a realidade foi diferente no Cerrado, onde o desmatamento alcançou um novo recorde anual em 2023, subindo 43% em relação ao ano anterior, de acordo com o programa de monitoramento Deter do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Dados de satélite mostraram uma superfície de 5.152 km² de floresta destruída na Amazônia no ano passado, uma queda de 50% se comparado com 2022.

Isso representa, porém, mais de três vezes o tamanho da cidade de São Paulo na parte brasileira da maior floresta tropical do mundo, que tem um papel fundamental na absorção dos gases que provocam o aquecimento global.

Por sua vez, o Cerrado, um tesouro de biodiversidade com ecossistemas intrinsecamente ligados aos da Amazônia, perdeu 7.828 km² de vegetação nativa no ano passado, a maior cifra desde o início dos registros em 2014.