Em derrota do Brasil contra Argentina no Maracanã, torcida protagoniza violência; oito são presos e FIFA vai julgar confusão

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Antes mesmo de acontecer o apito inicial para Brasil e Argentina se enfrentarem pela sexta rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo, ainda no momento da execução dos hinos, as duas torcidas promoveram cenas de violência nas arquibancadas do Estádio Mário Filho, o Maracanã, no Rio de Janeiro.

Por conta disso, a partida só pôde ser iniciada pouco antes das 22h, com quase meia hora de atraso.

Informações preliminares dão conta de que dois torcedores da Argentina saíram do local carregados em macas.

Através das imagens reproduzidas pela TV Globo, foi possível ver muita correria e luta corporal entre as pessoas nas arquibancadas.

Equipes do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe) da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) colocaram mais alambrados de ferro na divisão entre o setor da torcida e o gramado, e agiram com truculência para impedir que mais cenas de violência acontecessem. Em vão.

Alguns jogadores da Argentina se aproximaram da confusão na tentativa de encerrar a violência, mas não adiantou. Um deles foi o goleiro da Argentina, Dibu Martinéz, filmado tentando retirar o cassetete das mãos de um dos policiais que estava golpeando torcedores.

Após isso, a seleção argentina chegou a retornar ao vestiário visitante do Maracanã, colocando em dúvidas a realização do jogo.

Prisões

De acordo com o Bepe, até o momento oito pessoas, todas torcedoras da Argentina, foram presas.

Quatro delas estão machucadas e recebendo cuidados na enfermaria do estádio. Não há informações sobre estados de saúde.