Já que tantos os vereadores da casa Plínio Amorim criticam sobre a falta de respeito de algumas tomadas de decisões do prefeito de Petrolina e demais autoridades da situação e oposição, a falta de respeito mesmo foi o que aconteceu na sessão ordinária desta terça-feira (28), onde o projeto de lei Nº 003/15 do executivo sobre a criação pontual de cargos, visando promoção de reestruturação administrativa da Prefeitura Municipal de Petrolina foi aprovado por 10 votos a favor e seis contra em uma sessão que durou cinco horas e meia.
O desrespeito girou em torno dos próprios vereadores que trocavam alfinetadas em assuntos pessoais que nada tinham haver com a pauta e com os profissionais da imprensa que esperaram o término da sessão e uma casa sem público.
Ronaldo Souza, Maria Helena, Ibamar Fernandes, Adalberto Bruno, Zenildo Nunes e Zé batista da Gama foram os vereadores que votaram contra a reforma administrativa, e alguns argumentaram o motivo:
“O prefeito de Petrolina não tem dinheiro para melhorar salário dos médicos, psicólogos, mas tem dinheiro para aumentar cargos públicos. Isso é assinar um atestado de burrice do prefeito. O município alega que não tem recursos e quer aumentar cargos comissionados?” (Vereador Zé Batista).
“Esse é um projeto imoral! Nós estamos em crise econômica” (Vereador Ibamar Fernandes).
“O prefeito mandou uma relação com 522 cargos de confiança e ficou faltando os outros cargos que são nomeados: AMMA, Vigilância Sanitária, Armup, EPTTC e Facape, com isso passam para mais de 560 cargos. Com tantos gastos, o prefeito não está acima da lei para achar isso normal diante da justiça.” (Ronaldo Souza).
O Secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Geraldo Júnior, que participou da sessão achou normal a opinião dos vereadores de oposição.
“tudo tem que ter polêmica por parte da oposição, o município já está acostumado e o importante é que o projeto foi aprovado”, afirmou.