Em entrevista exclusiva ao Blog Edenevaldo Alves, a mãe de Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, morta na noite do dia 10 de dezembro de 2015 no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina (PE), afirmou que nesses quatro anos deste crime brutal recebeu muito apoio da população, mas houve ameaças também.
Segundo Lucinha Mota, a mais ‘forte’ veio do chefe de perícia do Departamento de Polícia Técnica de Pernambuco, Diego Henrique Leonel de Oliveira Costa. Ele atuou no início do caso como perito e agora é citado numa investigação particular que comprova o suposto envolvimento de agentes públicos para atrapalhar as investigações do Caso Beatriz.
A denúncia foi protocolada na Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco em Outubro de 2019. Em nota emitida na época, a repartição pública afirmou que iria ser instaurado investigação preliminar para apurar os fatos relatados.
“Quem precisa ser punido é ele, porque ele cometeu um crime. É isso que eu espero que o Estado de Pernambuco faça. Nós estamos aguardando um resultado da denúncia que fizemos, porque nós apresentamos provas que ele vendeu esse plano de segurança para a escola Maria Auxiliadora”, assegurou.