A Operação ‘Res Publicae’, deflagrada pela Polícia Civil na última quinta-feira (04) prendeu o ex-prefeito de Sertânia (PE), Guga Lins, no Sertão do Moxotó. Além dele, outras cincos pessoas tinham sido presas, entre eles dois ex-secretários municipais, dois contadores e um agente penitenciário, acusados de praticarem crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, peculato e organização criminosa.
O Governo Municipal de Sertânia, na pessoa do prefeito Ângelo Ferreira, se manifestou em relação ao caso, e, em nota, afirma que o funcionário público Alexandre Laet, foi preso injustamente na operação. “O servidor, de conduta ilibada, ética e honesta foi vítima de uma equivocada interpretação dos fatos.”
No texto também diz que ele morou por um período de seis anos na casa de um dos investigados, e que pagava, via transferência bancária, pela locação do imóvel. “O depósito acontecia, porque o locatário residia em outra cidade.”
A nota explica que Alexandre Laet era apenas um ex-morador e desconhecia qualquer possível crime cometido pelo dono do imóvel, o juiz da comarca de Sertânia já havia expedido mandado de prisão temporária de cinco dias, que foram cumpridos.
Confira a nota completa na íntegra:
O Governo Municipal de Sertânia vem a público, na pessoa do prefeito Ângelo Ferreira, por meio desta nota, manifestar-se sobre a operação “Res Publicae”, deflagrada na última semana.
A Prefeitura de Sertânia reconhece a importância da ação que prendeu, segundo a Polícia Civil, pessoas que teriam lesado o patrimônio público municipal, acusadas de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e peculato.
Mas foi com surpresa que o Governo Municipal de Sertânia recebeu a notícia também da prisão temporária do funcionário público Alexandre Laet. O servidor, de conduta ilibada, ética e honesta foi vítima de uma equivocada interpretação dos fatos.
A verdade é que, Alexandre Laet alugou, no período de 2009 a 2015, a casa de um dos investigados. Durante esse período de locação do imóvel, Alexandre Laet transferia, para a conta do proprietário, o valor do aluguel, que durante os seis anos sofreu alteração, tendo o valor inicial sido R$ 350 e o final R$ 400. O depósito acontecia, porque o locatário residia em outra cidade.
Mesmo com a comprovação por meio de depoimento, inclusive, com contrato em mãos e testemunhas, de que o senhor Alexandre Laet trata-se apenas de um ex-inquilino e desconhecia qualquer possível crime cometido pelo dono do imóvel, o juiz da comarca de Sertânia já havia expedido mandado de prisão temporária de cinco dias, que foram cumpridos.
O Governo Municipal de Sertânia, manifesta sua solidariedade ao servidor Alexandre Laet e reafirma a total crença em sua inocência. Alexandre Laet é um sertaniense de conduta exemplar perante a sociedade, querido por todos, que reconhecem sua dedicação e trabalho em prol do bem comum.