A celeuma envolvendo a fiscalização de bares e restaurantes de Petrolina, em que os órgãos como AMMA e Ordem Pública realizam constantes apreensões dos equipamentos sonoros em estabelecimentos que não estão adequados as normas parece não ter fim.
Recentemente, alguns músicos que trabalham a noite declararam ao blog que toda ação da prefeitura prioriza segundo eles, um cumprimento de uma ordem do Ministério Público comandada pela promotora do Meio Ambiente, Anna Rúbia para satisfazer questões de interesses pessoais da mesma. O secretário de Ordem Pública, Genivaldo Santos, que acompanha as fiscalizações nos estabelecimentos comerciais rebateu a crítica dos músicos.
“É infantilidade os músicos dizerem isso. Nós realizamos a ação de fiscalizar os estabelecimentos desde a lei criada em 2013 através de uma ação do Ministério Público aos bares que promovem eventos sem ter o alvará sonoro, isso é lei federal. os donos dos estabelecimentos cruzaram os braços e permitem que os músicos toquem sem as devidas regras. O som não pode incomodar as pessoas, os proprietários precisam investir muito para se enquadrarem a lei ambiental”, disse.
O secretário garantiu a nossa reportagem que a fiscalização aos estabelecimentos será ainda mais rigorosa, determinando a aplicação de multas que chegam a R$ 5 mil reais por dia para aqueles lugares que não se adequarem ou descumprirem às normas que recomenda a estruturação dos músicos e ambientes isolados com estrutura acústica.
“As punições são severas e nós vamos continuar com a fiscalização principalmente nos finais de semana, é imensa a quantidade de estabelecimentos que incomodam as pessoas e isso não deverá continuar da mesma maneira. Ou faremos o que o Ministério Público manda ou então nós é que seremos punidos por não cumprir a lei”, finalizou Genivaldo Santos.