Abastecimento de gás de cozinha caminha para normalidade, diz associação

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O abastecimento de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), conhecido como gás de cozinha, caminha para a normalização no país, informou a Abragás (Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás LP. “As entregas de GLP da Petrobras para as distribuidoras seguem em ritmo acelerado e os estoques logo deverão estar normalizados”, disse a entidade em nota.

As distribuidoras deixaram de envazar em torno de 11 milhões de botijões durante a paralisação dos caminhoneiros, o que deixou as revendas com os estoques zerados. E duas semanas após o fim da paralisação dos caminhoneiros, nove estados e (DF) Distrito Federal ainda enfrentavam desabastecimento parcial de gás de cozinha.

Citado informações da petroleira, a Abragás afirma que em junho serão entregues ao mercado 709 mil toneladas de GLP –11,5% a mais que as 637 mil toneladas inicialmente previstas para o mês.

“Os estados do Centro-Oeste, Nordeste, Minas Gerais e interior de São Paulo, que estavam vivendo uma situação bastante crítica, já estão recebendo maiores quantidades de GLP, as revendas já iniciam as reposições de estoques e, nas demais regiões do país, os estoques já estão parcialmente abastecidos”, afirma a associação.

O Brasil comercializa em média 620 mil toneladas de GLP por mês, sendo cerca de 430 mil toneladas via 33 milhões de botijões envasados. Outras 190 mil toneladas são comercializadas a granel nos tanques que abastecem condomínios, comércios e indústrias.

A Abragás pede para que consumidores não comprem botijões acima de suas reais necessidades. Segundo a entidade, um botijão dura, em média, 42 dias para uma família de quatro pessoas. Armazenar mais de um botijão de gás em casa, diz a associação, pode ainda colocar em risco a segurança dos moradores se não for feito da forma adequada.

A entidade reforça a recomendação para que consumidores adquiram gás de cozinha apenas de revendas autorizadas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), “evitando a compra do produto em comerciantes clandestinos, já que podem não oferecer segurança e ainda cobrar preços desproporcionais”. (FolhaPress).