Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS), o número de profissionais de todas as operativas, mobilizados desde o início da campanha, em agosto, é 19,15% maior do que o empregado no pleito de 2020.
Os dados foram repassados, nesta quarta (2), em entrevista coletiva realizada na sede da SDS, no centro do Recife.
Segundo a pasta, este ano, 37.491 postos de trabalho foram criados em todo o Estado, até agora.
O plano inclui o monitoramento das ações a partir dos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC’s), localizados no Recife, Caruaru, no Agreste, e Serra Talhada, no Sertão. Nestes CICC´s, segundo a secretaria, haverá o espelhamento das câmeras municipais, além da transmissão das imagens captadas por drones.
Questionado se alguns municípios do Estado teriam a segurança reforçada, o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, afirmou que “existe todo um planejamento feito pela Justiça Eleitoral em que, por exemplo, é analisada a quantidade de locais de votação. Após isso é feito uma análise de risco pela inteligência da Secretaria de Defesa Social para dimensionar qual é o efetivo necessário, seja pelo histórico de determinada cidade, seja pela situação dessa eleição”, explicou.
E acrescentou: “Porém, para não criar nenhum estigma, eu prefiro não mencionar quais cidades podem ter esse reforço”.
Escolta das Urnas
As urnas eletrônicas serão enviadas para todo o Estado nesta sexta-feira (4). Para isso, a SDS em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) realizarão um esquema de segurança especial para a escolta dos equipamentos.
“Elas sairão da sede do depósito do TRE com escolta da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal, em alguns casos. No sábado, vão para pontos mais próximos para e então serão distribuídos para os presidentes dos locais de votação”, explicou o secretário.
Lei Seca
Pernambuco não tem Lei Seca no dia das eleições. “2012 foi a última Lei Seca no estado. Eu entendo que a Secretaria de Defesa Social não tem competência para decretar Lei Seca e, independentemente disso, eu não vejo em quê possa contribuir, porque vai tirar o foco do policial, que tem que ficar preocupado com a eleição, com os locais de votação, para coibir algo que é normal todos os dias, então não haverá lei seca no Estado”, disse o secretário Alessandro Carvalho. (Foto: Rafael Vieira/DP).