Nessa segunda-feira (20), o advogado Sátiro Ferraz, que representa o Padre Carlos Júnior concedeu entrevista ao Programa Edenevaldo Alves, pela Rádio Petrolina FM e esclareceu sobre o curso das investigações acerca da polêmica envolvendo o nome do sacerdote.
No dia 16 de novembro, a diocese comunicou o afastamento de Padre Carlos com a justificativa de que havia indícios de eventuais delitos.
O advogado Sátiro explicou que a decisão partiu do próprio Padre Carlos que se viu acuado diante das ameaças sofridas e extorsão praticadas por um ex-funcionário da empresa BENEDICTUS ARTE SACRA, aberta pelo sacerdote anos antes dele virar padre.
Na época, Carlos Júnior descobriu que havia sofrido um golpe financeiro do ex-gerente, e desde que buscou resolver a situação por meio de advogados, as coisas pioraram, o que culminou no vazamento de fotos criadas por inteligência artificial que insinuava um possível relacionamento amoroso do padre.
“Pelo fato de o padre ter desde agosto contratado um escritório de advocacia em João Pessoa para cobrar essa pessoa, literalmente então esse ex-funcionário começou a ameaçar de várias formas e expor mais o padre. São fotos em local público, na orla, em jantar, enfim fotos normais. O cunho criminoso dessa situação foi essa pessoa, ou estas, porque pode haver mais envolvidos, disparando isso, tentando forçar a barra e dizer que aquilo era um relacionamento amoroso. Existem pessoas que são ligadas a esse ex-funcionário e alguns malfeitores aqui de Petrolina “, explicou o advogado.
Sátiro comentou os próximos passos da investigação. “Já são quatro inquéritos policiais e vou solicitar essa semana mais cinco e vamos tocar esse barco. A intenção é que a vida do padre e da diocese voltem ao normal e que pessoas que tentem futuramente em denegrir a honra de alguém saiba que a lei pesa”.