Número de idosos acima de 65 anos mais que dobrou em Pernambuco em quatro décadas, aponta Censo 2022

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A população acima de 65 anos em Pernambuco mais que dobrou nos últimos 42 anos. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou, nesta sexta-feira (27), o recorte da população por idade e sexo, a partir dos dados colhidos no Censo Demográfico 2022.

De acordo com o documento, em 1980, 4,5% dos pernambucanos tinham 65 anos ou mais. Em 2010, o número passou para 7,4%, já em 2022, a faixa etária contabilizou 10,2% da população. Ou seja, entre 1980 e 2022, o percentual mais que dobrou.

Simultaneamente ao alargamento do topo da pirâmide populacional, ocupado pela população idosa, o que indica crescimento desta população, os dados apontam para o estreitamento da base, onde estão crianças e adolescentes, faixa etária que vem diminuindo no Estado, quando comparados os últimos levantamentos do IBGE.

Em Pernambuco, o grupo de 0 a 14 anos representava 41,8% da população em 1980. Em 2010, o percentual caiu para 25,7%, já em 2022, o Censo Demográfico registrou 20,9% de pernambucanos na faixa etária. Ou seja, o número diminuiu pela metade em 42 anos.

Em Pernambuco, há 48,7 idosos para cada 100 crianças. É o que mostra o índice de envelhecimento do Censo 2022, com recorte da população com 65 anos ou mais em relação à faixa etária de 0 a 14 anos.

De acordo com o IBGE, quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população. Em 2022, o índice em Pernambuco chegou a 48,7. Em 2010, o número era de 28,8 no Estado.

Quando analisado os municípios, aquele com o maior índice de envelhecimento em Pernambuco é Frei Miguelinho, no Agreste, com 80,4 idosos para cada 100 crianças.

Ocupando o segundo e terceiro lugar, estão as cidades de Salgadinho e Sairé, também no Agreste, ambos com índice de 77 idosos para cada 100 crianças.